São Jorge
Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque.
Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à conversão.
De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.
São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente
Hoy, 23 de abril, conmemoramos a San JORGE, Mártir.
SAN JORGE (¿?-303) nació en Capadocia, en la actual Turquía, en el seno de una familia cristiana leal al Imperio Romano, durante la segunda mitad del siglo III.
Al igual que su padre, Jorge ingresa al ejército cuando cumple la mayoría de edad. Por su carisma y aptitudes sube muy pronto de rango, hasta llegar a formar parte de la guardia personal del emperador Diocleciano en la región oriental del Imperio.
Cuando Diocleciano decretó las crueles persecuciones contra la cristiandad, San Jorge permaneció incólume, y declaró abietamente cuál era su religión. Tal confesión, sin embargo, le ganó el odió del emperador, quien ordenó que fuera torturado con saña ejemplar. Se dice que San Jorge resistió todos los suplicios sin emitir una sola queja. Esto ocurrió en la ciudad de Lidda, la actual Lod, en Palestina, cerca de Tel Aviv.
Como sucede con otros santos de las primeras épocas del cristianismo, la vida de Jorge de Capadocia se confunde con lo legendario. Y más aún debido a que su culto se propagó rápidamente por toda la cristiandad desde comienzos de la Edad Media.
Una leyenda (que fue añadida hacia el siglo IX) lo relaciona con una pequeña ciudad cuyas fuentes de agua habían caído bajo el poder de un dragón. Cada vez que necesitaban agua, elegían a uno de los habitantes para que distrajera al dragón mientras todos los demás acudían por el preciado líquido. El elegido, sobra decir, era devorado por la bestia.
En una ocasión en que la suerte había señalado como víctima del sacrificio a la princesa del lugar, ocurrió que San Jorge iba pasando por ahí en su caballo. Cuando se enteró de lo que ocurría, acudió presto y dio muerte al dragón, salvando así a la princesa y liberando a la ciudad.
Los intérpretes ven un rico simbolismo en esta escena: San Jorge representa a Cristo, que montado en su corcel, o sea la Iglesia, mata al dragón, que representa a las fuerzas del mal, y libera a la princesa, es decir a todo el cristianismo.
Es asombrosa la popularidad de que este santo siempre ha gozado a lo largo de la historia.
San Jorge es el santo patrono del Reino de Inglaterra, del Imperio Bizantino, de Georgia, Etiopía, Grecia, Serbia, Tirol, Aragón y Cataluña, Génova y Barcelona; de 13 órdenes de caballería; de los soldados, campesinos, jinetes, mineros, talabarteros, herreros, jóvenes excursionistas, artesanos, campistas, cautivos, de los hospitales, de los caballos y del ganado.
SAN JORGE nos ofrece un ejemplo de lealtad valiente hacia las convicciones de fe.
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