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25 de maio de 2013

Santa Madalena de Pazzi, São Gregório VII,Papa


Santa Maria  Madalena de Pazzi, filha de pais ilustres, modelo perfeito de vida e   santidade,  nasceu em Florença  no ano de  1566 . No batismo  foi chamada Catarina,  nome que no dia para a entrada no convento foi mudado para  Maria  Madalena.  É uma das eleitas do Senhor, que desde  a  mais tenra infância dera indícios indubitáveis de futura  santidade.  Menina ainda,  achava maior prazer nas visitas à Igreja ou na leitura da vida dos Santos. Apenas tinha sete anos de idade e já começava a fazer  obras de mortificação. Abstinha-se  de frutas, tomava só duas  refeições por dia, fugia dos divertimentos, para ter  mais tempo para ler  os santos livros, principalmente os  que  tratavam da sagrada Paixão e  Morte de Jesus Cristo. Assim se explica o grande amor a Jesus Cristo, que tantas  coisas  maravilhosas lhe operou na vida. Não tendo ainda a idade  exigida, não lhe  era permitido receber a sagrada  Comunhão. O desejo, entretanto, de  receber a Jesus na sagrada Hóstia era-lhe tão grande, que os olhos se  enchiam de  lágrimas, quando via outras pessoas aproximarem-se da santa mesa.  Com dez anos  fez a primeira  comunhão foi indescritível alegria  que recebeu, pela primeira  vez, o Pão dos  Anjos.  Ela mesma afirmou muitas  vezes que o dia  da Primeira  Comunhão tinha sido o mais belo de sua  vida. Logo depois da Primeira Comunhão, se  consagrou a Deus, pelo voto de castidade  perpétua.  
Quando contava  doze anos,  nos seus  exercícios  de mortificações, chegou a usar um hábito grosseiro, e dormir  no chão,  a  por  uma coroa  de espinhos na cabeça e a castigar  por muitos modos o seu delicado corpo, manifestando assim o ardente desejo de  tornar-se cada vez mais semelhante ao Divino Esposo.  Quando diversos jovens se  dirigiram aos pais de Maria, para obter-lhe a mão,  ela pode declarar-lhes: "Já escolhi um Esposo mais nobre, mais rico, ao qual serei fiel até a morte".  Vencidas  muitas dificuldades, Maria conseguiu entrada no convento das Carmelitas em Florença. Após a vestição, se prostrou aos pés da mestra do noviciado e  pediu-lhe que  não a poupasse  em coisa alguma, e a ajudasse  a  adquirir  a  verdadeira  humildade. tendo  recebido o nome de  Maria Madalena, tomou a resolução de  seguir  a  grande Penitente no amor a Jesus Cristo e  na prática de heróicas virtudes. No dia da Santíssima Trindade fez a profissão religiosa com tanto amor, que durante duas horas ficou arrebatada em êxtase.   Estes arrebatamentos repetiram-se extraordinariamente, e Deus se  dignou de  dar à sua serva instruções salutares e  o conhecimento de coisas futuras. O fogo do divino amor às vezes ardia com tanta veemência que, para aliviá-la, era preciso que  lavasse as mãos e  o peito com água fria. Em outras ocasiões, tomava o crucifixo nas mãos e exclamava em voz alta: "Ó  amor!  Ó  amor! Não deixarei nunca de vos amar!" Na festa da Invenção da  Santa Cruz percorreu os  corredores do convento, gritando com toda a força:  " Ó amor!  Quão pouco se vos conhece! Ah! Vinde, vinde ó almas e amai a vosso Deus!"  Desejava ter voz  de  uma força tal, que  fosse  ouvida até os confins do  mundo. Só uma  coisa queria pregar aos  homens:  "Amai a Deus!"  Maior  sofrimento  não lhe podia  ser causado, do que dando  a  notícia  de  Deus ter sido ofendido. Todos  os  dias  oferecia a Deus orações e penitências, pela conversão dos  infiéis  e pecadores, e às Irmãs, pedia, que fizessem o mesmo. Na ânsia de salvar almas, oferecia-se a  Deus para sofrer todas as enfermidades, a morte e  ainda os sofrimentos  do inferno,  se  isto fosse  realizável, sem precisar odiar e amaldiçoar a Deus.  Em certa ocasião disse:  "Se Deus, como  a São Tomás de Aquino, me perguntasse  qual prêmio desejo como recompensa, eu responderia: 'Nada,  a não ser a  salvação das almas'  ". 
Os dias de  Carnaval eram para Maria Madalena dias de penitência, de oração e  de  lágrimas, para aplacar  a  ira de Deus  provocada pelos pecadores.  
Para o corpo era de uma dureza implacável;  não só o castigava, impondo-lhe o cilício, obrigando-o  a  vigílias, mas principalmente o sujeitava a  um jejum rigorosíssimo;  durante  vinte e dois anos teve por único alimento pão e água. 
Não menos provada  foi  sua alma ;  Deus houve por bem mandar-lhe grandes provações. Durante cinco anos sofreu  ininterruptamente  os mais  rudes ataques de pensamento contra a fé, sem que por isso  se tivesse  deixado levar pelo desânimo.  Muitas vezes  se abraçava  coma imagem do crucifixo, implorando a  assistência da graça Divina. Nos últimos  três anos de vida, sofreu diversas enfermidades. Deus permitiu que nas dores ficasse privada  ainda de consolações espirituais. Impossibilitada de andar era forçada a guardar o leito. Via-se então um fato  extraordinário:  quando  era dado o sinal para a Missa ou Comunhão, ela  se levantava, ia ao coro e  assistia a Missa  toda. De volta  para a cela, caía de novo na prostração e imobilidade.  Quando lhe aconselharam  abster-se da  Comunhão,  declarou ser-lhe impossível, sem o conforte deste  Sacramento, suportar as dores.  No meio dos sofrimentos,  o seu único desejo era: "Sofrer, não morrer".  Ao confessor, que lhe falou da probabilidade de  um fim próximo dos  sofrimentos,  ela respondeu: "Não, meu padre, não desejo ter este consolo, desejo poder  sofrer  até o fim de minha vida". 
Quando os médicos lhe comunicaram a proximidade  da  morte, Maria Madalena recebeu os  sacramentos da Extrema Unção e  do Viático com uma fé, que comoveu a todos que estavam presentes. como se fosse  grande pecadora, pediu a  todas as Irmãs perdão de suas faltas.  O dia  25 de maio de  1607 libertou-lhe a alma do cárcere  do  corpo. Deus  glorificou-a  logo, por um grande milagre.  O corpo macerado pelas  contínuas penitências, doenças, jejuns  e disciplinas, rejuvenesceu, exalava um perfume delicioso, que enchia toda a  casa.  Cinqüenta e seis anos depois, em 1663, quando se  lhe abriu o túmulo, foi-lhe encontrado o corpo sem o menor sinal de decomposição, percebendo-se  ainda o celeste perfume.  Beatificada  em 1626 pelo Papa Urbano VIII, foi inserta no catálogo dos Santos em 1669, pelo Papa Clemente IX.  
Reflexões: 
Maria  Madalena sofreu durante  cinco aos, as mais terríveis  tentações de  desespero, contra a fé e  a pureza;  clamando a Deus por socorro, com a graça   venceu  todas as dificuldades.  Satanás costuma molestar com tais tentações as pessoas que se dedicam ao     serviço do Senhor.       Diz São Gregório: "Se sois perseguidos por tentações,  não desanimeis. Pedi a Deus a graça  e Ele não vos deixará cair. Deus é fiel e não permite  que sejais tentados mais do que  podem as  vossas  forças" (I Cor 10,13).  Oferece-vos a graça, para que possais vencer a  tentação. Além disto, tendes  a vossa vontade, que não pode  ser forçada por ninguém.  "Eis a fraqueza do inimigo" , diz São Bernardo,  "que  não poderá vencer senão àquele, que o consentir. O inimigo pode excitar a tentação, mas de nós depende  consentí-la ou rejeitá-la". 


São Gregório VII (Pontificado: 1073 a  1085)

São Gregório não só foi  uma das figuras  mais importantes entre os Papas da Igreja Católica, bem como foi extremamente caluniado e perseguido  durante seu pontificado. É uma das figuras que mais defendeu  os direitos da esposa de Cristo. 
O Século XI foi para a Igreja  um período de grande humilhação. Não fosse ela uma instituição divina, edificada sobre a rocha, os próprios filhos tê-la-iam destruído. 
O Clero superior e inferior, em sua maioria, tinha esquecido de sua alta missão. A simonia (tráfico ou venda ilícita de coisas sagradas), corrupção e indisciplina, tinham tomado conta dos altos e baixos setores da Igreja.   Freqüentíssimos escândalos, e os príncipes seculares, quais lobos famintos, invadiam o aprisco do Senhor. Os reis Filipe e Augusto I da França, Boleslau II da Polônia, Henrique IV, imperador da Alemanha, eram verdadeiros monstros de crueldade e imoralidade. A palma, porém, coube ao imperador, que em crueldade, devassidão e ambição não achava semelhante. 
Deus se amerciou de sua Igreja e deu-lhe um Papa, como as circunstâncias o exigiam. Foi no ano de 1073 que Hildebrando  (depois cognominado Gregório VII), assumiu a suprema dignidade papal. Ao receber essa notícia, São Pedro Damião, contentíssimo exclamou: "Agora será calcada a cabeça miliforme  da serpente peçonhenta, e será posto  um termo aos negócios torpes; o falsário Simeão Mago não mais cunhará moedas na Igreja; voltará ao tempo áureo dos Apóstolos, revigorará  a disciplina eclesiástica, serão derrubadas as mesas dos vendilhões..."
Gregório convocou o Concílio Lateranense e renovou as antigas leis da Igreja, que existiam, sobre o celibato dos sacerdotes, contra a simonia, e fez incorrer nas censuras eclesiásticas os bispos da França, que tinham rejeitado os decretos pontifícios, como impraticáveis e irrazoáveis. Dos bispos da Alemanha, só dois tiveram a coragem de aceitar e por em execução  as determinações do Papa. O mais descontente de todos foi o imperador da Alemanha, que pelas  proibições do Papa, se via prejudicado no negócio mais rentosos. Wiberto, arcebispo de Ravenna, ex-chanceler do imperador na Itália, promoveu uma conspiração contra o Papa. Na estação  da Missa da meia noite de Natal os conspiradores, chefiados por Cencio, invadiram a Igreja e apoderaram-se da pessoa do Papa, para levá-lo à prisão. O povo, porém, libertou seu Pastor e Cencio teria sido apedrejado, se Gregório não lhe tivesse generosamente perdoado.   
Um segundo Concílio foi realizado em 1075, confirmou as determinações anteriores e fez intimação ao imperador para que respondesse pelos seus crimes, sob pena de excomunhão. Henrique respondeu com um decreto elaborado por bispos alemães: "Falso monge, carregado de maldição de todos os bispos e condenado pelo nosso tribunal, desce e renuncia à cadeia apostólica, indignamente usurpada". 
Gregório, em vez de descer, lançou excomunhão  contra Henrique e os Prelados rebeldes. Os príncipes da Alemanha, há muito cansados da tirania e arbitrariedade do imperador, reunidos na Dieta de Tribur (1076), declararam-no deposto pelo prazo de um ano, caso não procurasse ser absolvido da excomunhão, tendo-lhe sido decretado que comparecesse à grande Dieta de Augsburgo, na qual devia justificar-se diante do Papa e da nação, com audiência marcada para 02 de fevereiro de 1077. Proibiram-no que se ausentasse da Alemanha antes da celebração da Dieta. Para evitar a humilhação de ser deposto, onde às claras iriam lhe expor seus crimes, tratou de clandestinamente obter a absolvição da excomunhão, dirigindo-se ao castelo da princesa Matilde, em Canossa, onde estava o Papa Gregório.  Em traje penitente, permaneceu descalço por três dias  em período de rigoroso inverno, esperando obter audiência do Papa, que negou-se a recebê-lo por saber que deveria apresentar-se à Dieta. Entretanto, graças às instâncias da condessa Matilde, acabou cedendo e recebeu Henrique, que aceitou as condições impostas mediante juramento, motivo pelo qual foi absolvido e recebeu a Sagrada Comunhão.  Mal saíra de Canossa, esquecendo-se das promessas, aliou-se aos príncipes e bispos inimigos do Papa e, uma vez na Alemanha, moveu guerra contra seus adversários. Reuniu um concílio de bispos rebeldes  em Mogúncia (1080), os quais elegeram papa o bispo Wiberto de Ravenna, que tomou o nome de Clemente III.  Rodolfo de Suábia, pereceu na batalha de Volksheim e Henrique marchou sobre Roma, para tirar vingança do Papa. Só depois de um assédio de dois anos, tomou a cidade, onde recebeu a corôa imperial das mãos do antipapa. Gregório retirou-se para Salermo, onde morreu em 25 de maio de 1085. As últimas palavras foram: "Amei a Justiça e odiei a iniqüidade, eis porque morro no exílio".
Henrique não foi feliz com as conquistas. Graves distúrbios chamaram-no para a Alemanha onde achou os filhos em franca rebelião contra o pai. Perseguido e amaldiçoado pelos filhos, Henrique teve um fim triste, ao passo que Deus glorificou por estupendos milagres o túmulo do seu fiel servo Gregório. 
*  *   *   *   *   *
Reflexões
"De Pedro a João Paulo II, contam-se  duzentos e sessenta e três Papas.  Número que não superlotaria uma modesta capela e não obstante, quanto se ignora a  respeito de cada um deles, das suas atitudes pessoais e de  seus  pronunciamentos “ex-cathedra” assistidos pelo Deus Espírito Santo!  Apoiados nesta ignorância, muitos se atrevem, periodicamente e de forma sistemática, dentre outros temas consumados, combaterem o celibato clerical. Até o ano 1074, padre  não somente casava, como se dava em casamento. É de se imaginar o caos advindo desse costume, que culminou com a excomunhão de  todos os padres casados, pelo Papa Gregório VII, hoje São Gregório. Dessa purgativa excomunhão, pouco ou nada se ouve falar. Causa espécie a  mudez  sobre um fato de  tamanha  grandeza.  Todavia, transcorridos  65 anos  da  excomunhão dos padres casados, em 1139, sob o pontificado de Inocêncio II, realizado o Segundo  Concílio de Latrão, ficou estabelecido a  obrigatoriedade do celibato  para  o clero.     Esta resolução, como se nota, não aconteceu de uma hora para outra, porém,  só após 65  anos de longos, amadurecidos  e  aprofundados estudos, sob os auspícios do Espírito Santo."


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