Santo Eduardo III O Confessor
Ao Raiar do Segundo Mil~enio,Nascia na Inglaterra Eduardo, Neto do Santo Rei e Mártir Edgar,Que Devia Viver a Mesma Herança de Piedade e de Temor de
São Geraldo de Aurillac
(Henri Pirenne, Histoire économique et sociale du Moyen Age, PUF, 1969, p. 23. Traduction d'Yours Truly)
(1) No original abbé, o equivalente ao "padre" brasileiro. Pirenne engana-se. São Geraldo de Aurillac, que era conde, nunca deixou de ser leigo. Pensou em ser religioso, mas foi dissuadido disso por Geusberto, bispo de Cahors, que o convenceu de que, graças à sua condição social, poderia ser mais útil como leigo à causa de Deus. Observou sempre, porém, as mais rígidas normas da vida monástica: silêncio, oração, muito trabalho manual, confissão pública das culpas, auxílio aos doentes e aos peregrinos. (NT)
Grande exemplo de celibato e castidade entre leigos, São Geraldo de Aurillac é o padroeiro dos celibatários e dos condes. E exemplo ainda maior de autêntica vida EVANGÉLICA em tempos de teologias da prosperidade e de bispos Macedos.
São Geraldo de Aurillac, roga por nós!
Nas estradas e ruas da cidade, falando em latim e em italiano, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do Sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.
Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do Sultão que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então condenou à morte os sete franciscanos que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos destroçados. Graças a alguns comerciantes cristãos, seus corpos foram recolhidos e seus restos mortais levados para a Espanha.
Ao Raiar do Segundo Mil~enio,Nascia na Inglaterra Eduardo, Neto do Santo Rei e Mártir Edgar,Que Devia Viver a Mesma Herança de Piedade e de Temor de
Martirológio Romano: Em Londres,
Inglaterra, Santo Eduardo, o Confessor, sobrenome, que, como rei da Inglaterra,
foi muito amado por sua caridade excelente, e trabalhou incansavelmente para
manter a paz em seus estados em comunhão com a Sé de Roma (1066). Eduardo,
neto de Santo Eduardo chamado o Mártir, nasceu em 1004 em Islip, perto de
Oxford. Seu pai era o rei Etelredo II, chamado o Desaconselhado. Sendo ainda
menino, teve que empreender o caminho do desterro e viveu de 1014 a 1041 em
Normandia com uns familiares de sua mãe. Se diz que fez o voto de ir em
peregrinação a Roma se a Divina Providência o levasse de novo á sua pátria.
Quando isto sucedeu, Eduardo queria cumprir fielmente o voto, mas o Papa o
dispensou. O dinheiro que ia a gastar na viagem o deu os pobres e outra parte do
mesmo o dedicou à restauração do mosteiro a oeste de Londres (West minster, hoje
Westminster). Apesar dos fracassos políticos de seu governo, Eduardo rei de
Inglaterra do 1043 a 1066, deixou uma vivíssima recordação em seu povo. As
razões desta veneração, que continuou com os séculos, há que buscá-las não só em
algumas medidas sábias administrativas, como a abolição de um pesado imposto
militar que agoniava a toda a nação, mas sobretudo em seu temperamento suave e
generoso (jamais um desacato ou uma palavra de reprovação ou um gesto de ira nem
sequer com os súbditos mais humildes) e em sua vida privada. Um ano depois de
sua coroação se havia casado com a cultíssima Edith Godwin, filha de seu mais
terrível adversário barão Godwin de Wessex. Havia sido uma hábil jogada política
de seu sogro, pois tinha a esperança de que Eduardo, a quem já chamavam “o
Confessor”, lhe confiaria a administração do governo para se dedicar com mais
liberdade a suas orações e à meditação. O plano, demasiado subtil, só teve êxito
em parte, porque em 1051 o barão foi desterrado e a rainha foi encerrada num
convento. Mas só foi um parêntesis, porque o acordo entre Eduardo e a rainha era
muito profundo, até ao ponto que, segundo os biógrafos, os dois haviam feito de
comum acordo voto de virgindade. A solene inauguração do famoso coro do Mosteiro
de Westminster, que ele mesmo havia financiado, teve lugar em 28 de Dezembro de
1065. Mas o rei já estava gravemente enfermo. Morreu em 5 de Janeiro de 1066 e
foi enterrado na Igreja da abadia recentemente restaurada. Pronto houve muitas
peregrinações à sua tumba. No reconhecimento de 1102 encontraram seu corpo
incorrupto e em 17 de Fevereiro de 1161 o Papa Alexandre III o incluiu na lista
dos santos. O dia de sua festa coincide com a data em que Santo Tomás Becket
trasladou solenemente suas relíquias ao coro da mesma Igreja. Hoje, à distância
de quase dez séculos, ainda Inglaterra chama a sua Coroa "de Santo Eduardo".
Não a teve fácil ¿verdade? Recordo agora esse maravilhoso refrão
castelhano que diz: "Todos os dias são bons para louvar a Deus".
Se queres aprofundar mais a vida de Eduardo III
consulta EWTN
São Venâncio Fortunato
Neste dia lembramos a obra de Deus na vida de São Venâncio que nasceu na Itália em 530. Dotado de inteligência aberta, ótima memória e grande criatividade poética pôde colocar todos os seus dons a serviço da Evangelização. Desde jovem Venâncio tinha prazer em partilhar seu coração escrevendo poesias até pegar uma doença que o cegou. Ao recorrer a intercessão de São Martinho de Tours, ele alcançou de Jesus a cura da vista; em sinal de agradecimento a São Martinho foi, como prometeu, visitar a tumba do Santo em Tours, já a Cristo, Venâncio agradeceu sendo dócil ao chamado que o levou para vida monástica e ao sacerdócio, isto num convento fundado por São Martinho em Tours. Missionário, grande pregador e fecundo poeta São Venâncio salvou muitas almas com Deus e para Deus, além de deixar para liturgia da Igreja lindos e profundos hinos e poesias religiosas. Foi muito amigo de São Gregório de Tours e da Santa Rainha Cunegundes , e depois zeloso e santo bispo, até ir para o céu no ano 600
São Geraldo de Aurillac (855-909)
Um curioso episódio da vida de São Geraldo de Aurillac (+909) mostra-nos de maneira impressionante a incompatibilidade entre a moral eclesiástica e o espírito de lucro, ou seja, o espírito mascate. Ao voltar o piedoso sacerdote (1) de uma peregrinação a Roma, cruzou em Pavia com mercadores venezianos que o solicitaram a comprar tecidos orientais e especiarias. Ora, ele já havia adquirido em Roma um magnífico pallium, que teve oportunidade de lhes exibir, dizendo-lhes também o preço que pagara por ele. Ao ser cumprimentado pelo bom negócio feito com aquela compra, que, segundo eles, teria saído bem mais cara em Constantinopla, Geraldo, censurando-se por ter frustrado seu vendedor, apressou-se em lhe enviar a diferença, de que não acreditava poder beneficiar-se sem cometer o pecado da avareza.(Henri Pirenne, Histoire économique et sociale du Moyen Age, PUF, 1969, p. 23. Traduction d'Yours Truly)
(1) No original abbé, o equivalente ao "padre" brasileiro. Pirenne engana-se. São Geraldo de Aurillac, que era conde, nunca deixou de ser leigo. Pensou em ser religioso, mas foi dissuadido disso por Geusberto, bispo de Cahors, que o convenceu de que, graças à sua condição social, poderia ser mais útil como leigo à causa de Deus. Observou sempre, porém, as mais rígidas normas da vida monástica: silêncio, oração, muito trabalho manual, confissão pública das culpas, auxílio aos doentes e aos peregrinos. (NT)
Grande exemplo de celibato e castidade entre leigos, São Geraldo de Aurillac é o padroeiro dos celibatários e dos condes. E exemplo ainda maior de autêntica vida EVANGÉLICA em tempos de teologias da prosperidade e de bispos Macedos.
São Geraldo de Aurillac, roga por nós!
Santo Daniel e companheiros
Os frades franciscanos doaram à Igreja grandes santos. Hoje celebramos a memória de sete missionários que dispensaram todos seus esforços para a evangelização do Norte da África e foram brutalmente martirizados.
Em 1227, um ano após a morte de São Francisco, sete membros da ordem, vindos da Itália e liderados por Daniel, chegaram à Espanha, expressando ao superior geral, Irmão Elias, o desejo de evangelizar os muçulmanos na cidade de Marrocos. Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã.
Nas estradas e ruas da cidade, falando em latim e em italiano, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do Sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.
Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do Sultão que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então condenou à morte os sete franciscanos que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos destroçados. Graças a alguns comerciantes cristãos, seus corpos foram recolhidos e seus restos mortais levados para a Espanha.
Reflexão:
O mandado de pregar o evangelho continua vivo ainda hoje. O respeito religioso deve marcar nossa ação evangelizadora, mas não podemos abrir mão de expressar ao mundo a beleza e a grandiosidade ética do ensinamento de Jesus. Estamos celebrando o mês missionário. Nada melhor que aproveitar este tempo oportuno para espalhar a mensagem de Jesus para o próximo.
Oração:
Acolhei ó Deus de amor nosso desejo missionário e, pela intercessão de são Daniel e seus companheiros, inspirai-nos palavras e ações missionárias, que traduzam ao mundo vosso carinho pela vida humana. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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