São Marcelino Champagnat
O Fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, Marcelino Champagnat, nasceu na França em 1789 e viveu a infância durante a Revolução Francesa. Após esse período, a situação escolar degradou-se por completo. Champagnat sofreu as consequências nefastas dessa época.
Durante seus estudos no seminário, em Lyon, sentiu a necessidade de formar educadores, capazes de minorar a situação da juventude que estava mergulhada na ignorância, na degradação moral e social. Fundou para tanto, em 1817, em La Vallà, o Instituto dos Irmãos Maristas, início de um estilo marista de educar, hoje difundido em 77 países.
Champagnat era um homem cujo pensamento ia além das ideias educacionais do seu tempo, demonstrando ser um excepcional educador da juventude. Juntamente com seus jovens discípulos, que formou em sua Casa de Formação de l’Hermitage, elaborou e aperfeiçoou um sistema de valores educativos, ao implementar e adaptar as mais eficazes abordagens pedagógicas de sua época.
Em 18/4/1999 foi canonizado pelo Papa João Paulo II e reconhecido como Santo da Igreja Católica. Saiba mais sobre nosso fundador e o Instituto por ele fundado acessando o site oficial dos Irmãos Maristas.
Fonte: Cf. Missão Educativa Marista, p.22, 2ª ed., São Paulo, 2000
Cronologia de São Marcelino Champagnat
• 1789 – 20/5: nascimento de Marcelino Champagnat.
• 1792 – Supressão das Ordens Religiosas, entre elas a dos Irmãos das Escolas Cristãs.
• 1799 – Marcelino começa a escolaridade formal com resultados negativos.
• 1800 – João Baptista Champagnat deixa de ser presidente, mas é eleito membro do Novo Conselho Municipal.
• 1804 – Marcelino Champagnat descobre a sua vocação sacerdotal.
• 1805 – Marcelino ingressa no Seminário Menor de Verrières.
• 1813 – Marcelino Champagnat entra no Seminário Maior de Lião.
• 1814 – Festa da Epifania: Marcelino recebe a tonsura, as ordens menores e o subdiaconado.
• 1815 – No dia 23/6 Marcelino é ordenado diácono pelo bispo de Grenoble, juntamente com João Claúdio Colin e João Maria Vianney.
• 1816 – Ordenação sacerdotal de Marcelino Champagnat, no dia 22/7. No dia seguinte 12 seminaristas fazem a promessa a Nossa Senhora de Fourvière de criar a Sociedade de Maria.
• 1817 – No dia 2/1, Marcelino Champagnat instala os dois primeiros postulantes maristas numa casa de La Valla.
• 1818 - Fundação da casa de Marlhes.
• 1821 – Depois das festas da Páscoa Marcelino Champagnat encontra-se com o Vigário Geral que o recrimina por ter fundado uma Congregação dedicada à educação. Há também acusações e denúncias da Universidade.
• 1823 – O “Lembrai-vos” na neve e a “salvação” em casa dos Donnet.
• 1824 – No dia 13/5, faz-se a bênção da primeira pedra para a construção do Eremitério.
• 1825 – Os Irmãos Maristas de Marcelino Champagnat instalam-se no Eremitério. Marcelino Champagnat esgotado pelas visitas às escolas cai gravemente enfermo.
• 1828 – Durante as férias, Marcelino muda de método de leitura.
• 1831 – 18/4: ordem real que regulamenta as condições de ensino para os religiosos.
• 1832 – 16/10: entrada de Pedro Aleixo Labrosse que será o segundo Superior Geral do Instituto.
• 1833 – Marcelino Champagnat conta com 82 Irmãos que ensinam em 19 escolas a 2 mil alunos. Tem 22 postulantes que recebem o hábito religioso.
• 1836 – Reconhecimento oficial pela Santa Sé dos Padres maristas. O Padre Colin é o Superior Geral. Marcelino Champagnat é nomeado Superior do Instituto dos Irmãos. No dia 24 de dezembro, os primeiros missionários maristas partem para a Oceania.
• 1839 – Eleição do sucessor de Marcelino Champagnat: é o Irmão Francisco Rivat.
• 1840 – No dia 6/6, Marcelino Champaganat morre no Erimitério.
Desde 2/1/1817, fundou 53 escolas, das quais se fecharam 5. Quando morreu, a Congregação Marista contava com 290 Irmãos que atuavam em 40 escolas, onde era dada educação cristão para 7 mil estudantes.
Fonte: O educador marista, volume I, 1983
Oração à São Marcelino Champagnat pelas vocações
Vós nos reunistes, apesar das contradições do mundo, para trabalharmos pela glória de vosso divino Filho. Se não vierdes em nosso auxílio, pereceremos, apagar-nos-emos como lamparina chegada à última gota de azeite, mas, se este Instituto desaparecer, não será a nossa obra que perecerá, porém a vossa, pois fostes vós que tudo fizestes entre nós.Contamos, pois, com o vosso poderoso auxílio em que sempre confiamos
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ORAÇÃO PARA PEDIR VOCAÇÔES MARISTA

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