São Vicente Ferrer
Vicente, que era conhecido pregador, colocou todas as suas forças em ação, a fim de gerar unidade no seio da Una Igreja de Cristo. Incansável, pregou na Espanha, França, Suíça, Itália e outras regiões que puderam conhecer o Evangelho, arrependerem-se e prepararem-se para a Segunda Vinda do Cristo para julgar a todos.
Graças a Deus, a paz reinou na Igreja, a partir da unidade estabelecida por um Concílio, quando São Vicente Ferrer retomou sua posição e defendeu a eleição do novo Papa. Ele, que faleceu em 1419, pregou com sua vida, palavras de fogo e milagres que atraíam multidões, mesmo quando a peste negra atacou a Europa, deixando um terço da população morta. Mesmo assim, sua voz não pôde abandonar o anúncio da Palavra e um de seus versículos:
"Cultivai o santo temor de Deus e só a Ele dai louvor e glória".
São Vicente Ferrer, rogai por nós!
São João Neuman
”Irmãos, andai sempre alegres” (1 Ts 5, 16). Este convite do apóstolo Paulo aos fiéis de Tessalónica, há pouco ouvido na nossa assembleia, exprime bem o clima da liturgia de hoje. De facto, hoje é o terceiro domingo do Advento, chamado tradicionalmente domingo “Gaudete“, da palavra latina com que começa a Antífona de Entrada.
“Alegrai-vos sempre no Senhor”. Perante as inumeráveis dificuldades da vida, as incertezas e o medo para o futuro, a tentação do desencorajamento e da desilusão, a Palavra de Deus volta sempre a propor-nos o “anúncio alegre” da salvação: o Filho de Deus vem curar “as chagas dos corações despedaçados” (cf. Is 61, 1). Que esta alegria, prenúncio da alegria do Natal já próximo, possa encher o coração de cada um de nós e todos os âmbitos da nossa existência.
2. Caríssimos Irmãos e Irmãs da Paróquia de São João Nepomuceno Neumann: sede bem-vindos! É bom encontrar-vos ao aproximarem-se as festividades natalícias. O Natal, como nós sabemos, é um festa sentida de modo particular pelas famílias e pelas crianças, e vós sois uma Paróquia composta de muitas famílias jovens.
Dirijo-vos a todos vós a minha mais cordial saudação. Saúdo o Cardeal Vigário, o Bispo Auxiliar do Sector Oeste, o vosso Pároco, Padre Danilo Bissacco e os seus Vigários, aos quais está confiado o cuidado da comunidade. Agradeço a quantos, em vosso nome, quiseram exprimir-me sentimentos de afecto e de comunhão no início da celebração. Através de vós aqui presentes, desejo fazer chegar uma palavra de sentida proximidade aos cerca de dez mil residentes no território da Paróquia.
Reunidos à volta da Eucaristia, facilmente damos conta de que a missão de cada comunidade é a de levar a mensagem do amor de Deus a todos os homens. Eis a razão por que é importante que a Eucaristia seja o coração da vida dos fiéis, como acontece hoje para a vossa Paróquia, ainda que nem todos os membros tenham podido participar pessoalmente.
3. Fundada há dois anos, a vossa comunidade não dispõe ainda de um centro de culto apropriado. Precisamente neste terceiro domingo do Advento, a diocese celebra o Dia de oração e de sensibilização para que todas as zonas da Cidade, especialmente as da periferia, tenham uma igreja com as estruturas necessárias para o desenrolar normal das actividades litúrgicas, de formação e pastorais.
Desejo que, o mais rápido possível, se possa realizar este projecto também para vós, sem, todavia, perder o estilo missionário que nestes anos tornou viva e dinâmica a vossa família paroquial.
Conheço as dificuldades com que, em cada dia, ela tem de se confrontar. A antiga Borgata Fogaccia, actualmente mais conhecida como Borgata Montespaccato, onde a Paróquia está situada, é uma zona densamente povoada, com construções feitas sem um plano regular, privada de estruturas sociais, onde é notável a presença de imigrados extra-comunitários assim como de pessoas à procura de uma ocupação estável.
4. Todavia, não temos necessidade de perder a coragem. De resto, à vossa jovem comunidade não falta a iniciativa, graças também aos queridos Padres Redentoristas que, como verdadeiros filhos de Santo Afonso, no ano do Grande Jubileu, aceitaram ocupar-se de vós. Mas, na pobreza de estruturas e no cansaço de cada dia, vós já prestais atenção a quem se encontra em dificuldade.
Continuai neste caminho, carísssimos Irmãos e Irmãs. Sobretudo, prestai atenção às crianças e adolescentes, não deixando faltar-lhes a atenção, amizade e confiança. Defendei as famílias, em particular as jovens e as pobres ou em dificuldade.
Continuai neste caminho, carísssimos Irmãos e Irmãs. Sobretudo, prestai atenção às crianças e adolescentes, não deixando faltar-lhes a atenção, amizade e confiança. Defendei as famílias, em particular as jovens e as pobres ou em dificuldade.
Proteja-vos, caríssimos, o vosso celeste Padroeiro, São João Nepomuceno Neumann, por muitos talvez menos conhecido do que o que ele merecia. Esta grande figura de Bispo missionário, extraordinãrio pioneiro do Evangelho na América do Norte em meados do século dezanove, nos breves anos da sua existência, gastou-se pelo Senhor, pela Igreja e pelo povo que lhe estava confiado. Imitai o seu zelo pelo anúncio do Evangelho e o ardente amor pela Igreja e pelo próximo necessitado.
5. “Preparai o caminho do Senhor” (Jo, 1, 23). Acolhamos este convite do Evangelista! A aproximação do Natal estimula-nos a uma atitude mais vigilante de espera do Senhor que vem, enquanto a liturgia de hoje nos apresenta João Baptista como exemplo a imitar.
Volvamos, por fim, o nosso olhar para Maria, “causa” da nossa verdadeira e profunda alegria, para que obtenha para cada um de nós a alegria que vem de Deus e que ninguém nos poderá tirar. Amen!
1. O estudante na Europa
João Nepomuceno Neumann nasceu a 28 de março de 1811 — naquele ano Quinta-Feira Santa — em Prachatitz, cidade da Boêmia. Seu pai, natural da Baviera, tinha uma pequena fábrica de meias e sou-be conquistar um posto de honra na cidade por sua honradez e operosidade. Ocupou várias vezes car-gos públicos no município; especialmente recebeu gerais aplausos como “Pai dos pobres”. Como tal soube por meios acertados e brandos pôr termo á mendicidade pública.
O Senhor abençoou com 6 filhos o seu lar de cristão zeloso. Três entre eles abraçaram o estado religioso. Um irmão do nosso Venerável fez-se Irmão leigo na Congregação do SS Redentor; uma irmã chegou a ser Superiora Geral do Instituto das Irmãs de Caridade de S Carlos Borromeu.
“Nossa educação, dizia Neumann, foi feita segundo as antigas máximas católicas; nossos pais eram ótimos cristãos. O pai depois de feita a oração da manhã ocupava-se em vigiar e guiar os oficiais e operários durante o resto do dia. A mãe todos os dias ia á Missa, levando sempre consigo, ora um ora outro dos filhos. Comungava freqüentemente e aos jejuns da Igreja ajuntava os de sua devoção. O filho que a acompanhasse ao terço ou á Missa ganhava uma moeda ou qualquer outro mimo.”
Vigiava a Providencia pela vida de nosso Joãozinho. Tendo apenas três anos caiu numa cova de quinze pés de profundidade sem sofrer a menor lesão.
Era rigorosa a educação que o Sr. Neumann dava aos seus filhos. Certa vez Joãozinho pregou-lhe uma pequena mentira. O castigo foi severo. “Este castigo me foi salutar — adverte o Venerável — por-que desde então guardei-me de faltar á verdade.” Muitos anos depois, sendo Bispo, ao visitar seus pais, lembrou-lhes o castigo sofrido e agradeceu ao velho Neumann o rigor que então usara.Aos sete anos entrou nosso Joãozinho para a escola municipal. Devido a seu talento precoce e grande amor ao estudo aprendeu logo a ler e escre-ver. — Herdara de seu pai, diz ele, pronunciado a-mor pelos livros, a ponto de consagrar-lhes o tempo que outros passavam brincando ou caçando passa-rinhos.
“Minha mãe ralhava comigo chamando-me de maluco pelos livros.” Com o tempo os pais tiveram que lhe comprar um armário onde o diligente leitor ia enfileirando seus livros, como um general os seus soldados. Mas João não se contentava com o ler; refletia, procurava aprofundar o que havia lido. Vá o seguinte caso como prova. João dormia no mesmo quarto com Wenceslau. Certa noite vem este quei-xar-se com a mãe de que o irmão não o deixava dormir. E logo vai a mãe para o quarto resolvida a aplicar umas chineladas no pequeno desordeiro. Chega-se á cama do filho e este a desarma com uma pergunta á queima-roupa: “Mamãe, como é possível que a terra se sustente no ar sem cair?”
A conduta do menino era, do contrario, exem-plar. O caminho mais curto da escola para casa a-travessava a praça publica. Para não ser testemu-nha dos jogos barulhentos dos meninos que por lá tumultuavam, tomava nosso Joãozinho outro trajeto mais comprido. Gostava de brincar, mas fazia-o com meninos escolhidos, no pátio de sua casa. Seu pro-fessor de religião passou-lhe o seguinte elogio:
“Desde criança João excitava minha admiração e muitas vezes lembrava-me das palavras: ‘O que virá a ser este menino um dia?’ Foi sempre um discípulo tão dócil que a conselho meu, lhe entregou o mestre, ainda na classe inferior, a vigilância dos pequenos alunos.”Um rasgo formoso de caridade derrama luz sobre esta época. Encontrou-se um dia com um me-nino pobre que, de porta em porta, ia tirando esmo-las as quais depositava num saquinho de pano. Ao vê-lo assim enterneceu-se Joãozinho e disse com visíveis mostras de compaixão: “Oh! si eu tivesse um saquinho como este para ajudar o pobrezinho! Ga-nharia então o dobro da esmola”.
Com sete anos confessou-se pela primeira vez. Dois anos depois recebia o sacramento da Con-firmação e, com licença especial de seu catequista, aproximou-se no ano seguinte da santa mesa. Já então sabia todo o seu catecismo maior. Daí em di-ante desejava receber o pão dos anjos seguidamen-te, graça que lhe foi concedida pelo confessor. Nos últimos tempos de escola ajudava a Missa todos os dias. Fazia-o com muito respeito respondendo corre-tamente ao sacerdote. Nunca tomava café ao ir para a igreja. Assim não poucas vezes ficava em jejum até o meio dia.
Aos doze anos foi João para Budweis afim de freqüentar o celebre liceu da cidade. Padeceu muito neste colégio. Vejamos como nô-lo conta: “Tínhamos um professor que, sobre ser o velho e bonachão, se dava muito á bebida. Não íamos adiante nos estu-dos; e, pior ainda, me ia esquecendo das cousas ensinadas pelo catequista (seu professor de latim). No terceiro ano o referido professor apresentou-se
No fim do quarto ano João voltou para casa triste, desanimado. Pensava seriamente em largar dos estudos. Caro custou á sua boa mãe é ás irmãs convencê-lo para que os continuasse. Deixou-se persuadir, voltando para o colégio em Budweis. Houve então radical mudança em tudo; foram rápi-dos seus progressos nas ciências. São unânimes seus condiscípulos em afirmar que Neumann se des-tacava entre todos os outros. Ele próprio nos diz: “Durante os dois anos de filosofia operou-se em mim uma notável mudança. Havia uma dúzia de estudan-tes muito afeiçoados a diversas ciências, o que nos levava, nas horas e dias de recreio, a mutuas comu-nicações nos diversos ramos. De grande auxilio nos foi neste estudo a amável condescendência dos pa-dres Cistercienses, nossos professores de filosofia. Deixei-me arrastar demasiadamente nestes dois a-nos pelo amor ás ciências naturais. Preocupava-me com a história natural, física, geologia, astronomia, álgebra, geometria e trigonometria, matérias que antigamente me não sorriam muito.”
Seus condiscípulos louvam sobre tudo seus conhecimentos, tão vastos como sólidos, na astro-nomia e botânica. Dedicava-se alem disso ao estudo das línguas modernas, particularmente da francesa e italiana. “Dotado de excelente talento, observa um dos seus colegas, era Neumann ao mesmo tempo mui estudioso. Nos passeios levava sempre um livro consigo; nunca o vi ocioso.” Outro fala-nos do ótimo microscópio, com que Neumann admirava na cre-mação visível a grandeza e onipotência de Deus, e das acertadas palavras que então usava para des-pertar os mesmos pensamentos nos outros.
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Hoy, 5 de abril, conmemoramos a San VICENTE FERRER, Predicador.
SAN VICENTE FERRER (1350-1419) nació en Valencia, España, hijo de un notario público.
A los 17 años de edad ingresa a la Orden Dominica en Valencia; luego estudia filosofía y teología en Barcelona y Lérida, y a partir de 1376 en Toulouse. Luego regresa a Valencia, a enseñar en la Catedral.
Su nombramiento sacerdotal coincide más o menos con el inicio del llamado Cisma de Occidente (1378-1417). Las crisis internas de la Iglesia habían dado lugar al nombramiento simultáneo de dos Papas, uno residiendo en Roma (Urbano VI), y el otro, al que se llamó Anti-Papa, en Aviñón (Clemente VII). Esta división de la Iglesia se prolongó 39 años.
La separación amenazaba con enfrentar a los reinos europeos, que se vieron obligados a optar por uno o por el otro. A pesar de que San Vicente Ferrer se pronunció por apoyar al Papa de Aviñón, y que ejerció un tiempo cargos oficiales para éste, durante toda su vida fue uno de los principales promotores de la reunificación.
Hacia 1399 decidió convertirse en predicador ambulante. Sus inflamados discursos en favor de la unidad de la Iglesia conseguían encender los corazones de sus escuchas. San Vicente predicó de este modo por el sur de Francia, el norte de Italia, e incluso en Suiza.
Luego de diez años de predicación y peregrinación regresa a Valencia, a continuar con sus actividades de servicio para los dominicos. En 1417, acudió al Concilio de Constanza, que resolvió la elección de Martín V como Papa único, concluyendo así el Cisma.
Predicador de palabra viva, fervoroso e infatigable tanto en plazas como en iglesias, San Vicente dejó su cargo en la corte de Aragón al finalizar el Cisma para dirigirse al norte de Francia a intentar detener la Guerra de los Cien Años. Murió en Vannes, Bretaña, en 1419.
Modelo de la mística dominica, San Vicente Ferrer fue canonizado en 1455 por el papa Calixto III.
SAN VICENTE FERRER nos muestra el valor de la elocuencia y de la diplomacia para lograr acuerdos entre las personas.




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