Santa Zita
Pontificado - 79 a 92 d.C.
Santo Anacleto,
também conhecido por São Cleto, foi o terceiro Papa da Igreja Católica,
portanto, o segundo sucessor de São Pedro na Sé apostólica.
Era de origem romana,
da família dos pretorianos. Convertido à fé, fez-se discípulo de São Pedro, se
bem que por pouco tempo, mas o suficiente para absorver as virtudes angélicas na
escola de seu mestre, de forma que destacou-se por seu grande fervor e
admirável devoção. Com sua afabilidade, conquistou o coração de todos, tendo
especial simpatia mesmo entre os pagãos. São Pedro tanto apreciou Santo
Anacleto que, assim como São Lino, o designou para importantes trabalhos
apostólicos em Roma e lugares circunvizinhos.
Assumiu o trono
pontifício logo após o martírio de seu predecessor, São Lino, no ano 79. Da
mesma forma, enfrentou as dificuldades, perseguições e constantes investidas,
defendendo com muita coragem as causas da Igreja de Cristo. Em todo o império
romano, não havia província tão remota e nem rincão tão escondido, que não
sentisse os efeitos da sua caridade e preocupação com as necessidades dos
cristãos. A uns, socorria com esmolas, a outros, alentava com cartas, e a
todos consolava e dirigia com paternais instruções. Ainda que seu rebanho fosse
extremamente numeroso, pastoreava os cristãos com extrema vigilância.
Ao completar doze
anos no governo da Igreja, o imperador Domiciano, inimigo mortal dos
cristãos, moveu contra a Igreja uma das mais horríveis e atrozes perseguições.
Foram usadas todas as formas de crueldades contra os servos de Cristo.
Deflagrou uma verdadeira tempestade que simultaneamente atingiu todos os cantos
do império. Tão fulminante foi a ordem de extermínio que, somente em um dia,
tombaram milhares de mártires cristãos, cujo sangue correu desde a parte
central até às regiões mais longínquas do império. Mas pouco caso o tirano
fazia da exterminação do rebanho, pois tomou conhecimento que o Pastor ainda
vivia e por isto, concentrou contra ele toda a sua ira. Ordenou aos guardas
que fosse encontrado o Pontífice romano, o qual não cessava de percorrer, de
dia e de noite, todas as cidades e lugarejos, campinas, grutas e mesmo
cavernas, usadas como esconderijo cristão. Na sua peregrinação, Santo Anacleto
procurava consolar e assistir os cristãos, durante este duro período. Acabou
sendo encontrado e foi arrastado e metido num cárcere, amarrado por cadeias.
Grande alegria demonstrou, para admiração de todos, pois nutria o desejo de
poder derramar seu sangue por Cristo. O tirano, ainda que impaciente em acabar
com a vida do Pontífice, submeteu-lhe a diversos tormentos. Foi, pois,
finalmente martirizado no dia 26 de abril de 92. Seus restos mortais
encontram-se na Igreja de São Pedro, no Vaticano.
Reflexões:
Não fosse a Igreja divina e nossos Papas constantemente
assistidos por Deus, já teria vergado nos primeiros sinais de provação. Por
graça de Nosso Senhor, jamais os inimigos conseguiram vitória sobre o trono
de Pedro. Santo Anacleto, numa época de constante perseguição, sabendo que
seus antecessores morreram defendendo a fé, assumiu com muita determinação e
bravura a divina missão. Terceiro Papa e terceiro Mártir, defensor implacável
da Igreja.
Foi pelo empenho na propagação do Evangelho e conseqüente
testemunho dos mártires, que a santa doutrina permaneceu intacta até os dias
de hoje. Eles derramaram o sangue não por ideologias terrenas, mas pela
propagação da verdade, de Jesus Ressuscitado.
Hoje, a nossa luta é outra, mas não menos terrível. A luta
contra os inimigos exteriores, que por toda a parte surgem com novas modas
indecentes, programas de rádio e televisão, sites escandalosos no mundo
digital. Também a luta contra os inimigos interiores que, sem cessar, tentam
seduzir e desvirtuar nossos princípios. A imoralidade, a indiferença aos
valores da Santa Religião, apego desenfreado aos bens e prazeres, nos levarão
à desgraça eterna, se não lhes opusermos a mais decidida resistência.
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