Catedral de Santa Sofia já foi Igreja Cristã e Mesquia hoje é museu
Erguida há quase 1.500 anos em uma região marcada por acontecimentos que mudaram o curso da humanidade, resistiu a guerras e terremotos.
Durante muito tempo, os habitantes da antiga capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla ( que hoje se chama Istambul e pertence à Turquia ), acreditavam que a monumental Catedral de Santa Sofia tivesse sido erguida pelas mãos de Deus. Eles duvidavam que os homens pudessem ter construído uma obra daquele porte, marcada por linhas curvas e um grande domo. Mas foi, e em apenas cinco anos. Para inscrever seu nome na história, o Imperador Justiniano ( 482 – 565 ) decidiu construir uma série de edifícios e, em 532, começavam as obras de Santa Sofia. Em 537 já era inaugurada, repleta de colunas, galerias, mosaicos, mármores trazido de todas as partes do mundo e relevos com detalhes em marfim, ouro e prata.
Catedral de Santa Sofia
Marcas da história
A catedral chegou superou diversas armadilhas do tempo. Vinte anos após sua abertura, foi devastada por um terremoto, que exigiu cinco anos de reconstrução. No século XIII, foi saqueada em meio as cruzadas. Quando Constantinopla foi conquistada pelos mulçumanos, em 1453, Santa Sofia tornou-se uma mesquita e recebeu as quatro torres, chamadas minaretes, que se tornaram seu símbolo. Em 1936, após mudanças políticas na Turquia, a catedral virou um museu, deixando de ser um espaço só religioso.
Detalhismo
As colunas de Santa Sofia foram adornadas com diversos tipos de mármore trabalhado, procedentes da bacia do Mar Mediterrâneo
Iluminação
O domo principal foi rodeado por uma série de janelas que permitiram a passagem da luz, efeito que deu um brilho especial à catedral.
Localização
Istambul, ao noroeste da Turquia.
Diâmetro do domo central
33 metros
autores: O projeto de Santa Sofia é do arquiteto Isidoro de Mileto e do matemático Antêmio de Tralas
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