Também nesta data - Santos: Alexandre, Deodoro e
Nestor
São Porfírio, o vigoroso destruidor da idolatria, nasceu em Tessalônica, na
Macedônia. Instruído nas ciências, tendo a idade de 25 anos, retirou-se para a
solidão de Scete, onde passou cinco anos numa gruta, nas proximidades do Jordão.
A insalubridade do lugar causou-lhe grande mal à saúde, e doente chegou a
Jerusalém, onde teve a notícia da morte dos pais. Em sua companhia achava-se um
jovem de nome Marco. A este incumbiu de receber a herança e distribuir o
dinheiro entre os pobres, o que se fez. Porfírio, não tendo reservado nada para
si, viveu sempre pobre.
Na
visita diária aos Santos Lugares teve uma vez um desmaio que se transformou em
visão. Apareceu-lhe Nosso Senhor na Cruz e com ele o Bom Ladrão. Jesus Cristo
deu a este um sinal de ajudar Porfírio a levantar-se do chão. O Bom Ladrão
estendeu-lhe a mão e disse: “Agradece a teu Salvador tua cura”. No mesmo momento
Jesus Cristo desceu da Cruz e entregou-lhe a mesma, com a recomendação de
guardá-la bem. Quando o Santo voltou a si, notou que estava perfeitamente
curado. O sentido das palavras de Cristo, porém ficou-lhe enigmático, até que o
Bispo de Jerusalém o ordenou e o nomeou guarda do santo Lenho.
Os
sacerdotes da diocese de Gaza, tendo perdido o Bispo, insistiram com Porfírio
para que aceitasse a direção da diocese orfanada. Embora sua modéstia quisesse
fugir dessa dignidade, à obediência teve de sujeitar-se. Existiam em Gaza muitos
pagãos e um templo magnífico para o culto das divindades. Os idólatras,
conhecendo já de antemão o zelo do novo Bispo, principalmente seu ódio ao culto
pagão, assentaram matá-lo antes de tomar posse do rebanho. Este plano ímpio, por
qualquer circunstância imprevista, não pôde ser efetuado. Bem se arrependeram da
iniqüidade, pois Porfírio, apesar de inimigo do paganismo, pela modéstia,
paciência e caridade, soube ganhar os corações dos próprios pagãos. Um fato
extraordinário, que se deu logo no princípio do seu governo, aumentou ainda a
confiança e veneração para com o novo Pastor. Uma seca atroz de muitos meses
aniquilara as esperanças dos lavradores e o espectro da fome começava a apavorar
os ânimos. Nesta expectativa desoladora os sacerdotes de Marnas, a quem era
devotado o templo, se dirigiram à sua divindade com preces e sacrifícios, para
obter o benefício de uma chuva. Marnas, porém, chuva nenhuma mandou e a seca
continuou a assolar a região. Porfírio, condoído com a miséria pública, ordenou
um dia de jejum, organizou uma procissão de penitência a uma capela situada fora
da cidade. Apenas recolhida à procissão, caiu uma chuva abundantíssima,
refrigerando a terra ressecada. Muitos, diante deste espetáculo e vendo nisto o
grande poder do Deus dos cristãos, converteram-se. Outros, porém, encheram-se de
inveja e forjaram novos planos malignos contra a vida do santo Bispo e de alguns
cristãos.
Entretanto, veio um édito do imperador Arcádio, ordenando o fechamento dos
templos pagãos. Esta ordem foi por muitos funcionários obedecida, por outros
não. Assim ficou aberto o templo de Marnas. Porfírio, desejando ardentemente a
execução da ordem imperial, conseguiu em Constantinopla a autorização para
derrubar o templo em Gaza.
A
influência, porém, de ministros subornados pelos sacerdotes pagãos, fez com que
o imperador revogasse a autorização exarada. Não obstante, algum tempo depois,
foi publicada nova ordem no mesmo sentido de fechar os templos pagãos, sob pena
de os refratários perderem a colocação; mas mesmo assim, o templo não se fechou.
A imperatriz Eudóxia prometeu a Porfírio empregar toda a influência junto ao
imperador, para conseguir o fechamento e a destruição do templo. Porfírio,
inspirado por Deus, predisse à imperatriz o advento de um filho. Logo que esta
profecia se cumpriu, dirigiu-se o Bispo a Constantinopla, para administrar o
sacramento do Batismo ao príncipe herdeiro. Aconselhado pela imperatriz,
Porfírio redigiu novamente o requerimento ao imperador.
A
petição foi entregue ao monarca logo depois do ato religioso, por assim dizer,
pela criança recém – batizada. Arcádio achou-a depositada sobre o peito do
filhinho. No momento em que a abria, a pessoa que segurava nos braços a
criancinha disse-lhe:
“Digne-se Vossa Majestade de deferir o requerimento apresentado por seu filho”.
O imperador respondeu com sorriso nos lábios: “Como poderia eu negar o primeiro
pedido de meu filhinho?” – Imediatamente foi mandado para Gaza um oficial do
exército, com ordem estrita de demolir o templo de Marnas. Poucos dias depois,
quando Porfírio se aproximou da cidade, os cristãos, seus diocesanos,
receberam-no com muita solenidade. O préstito havia de passar por um lugar onde
se achava uma imagem de Vênus, ponto predileto para reuniões de mulheres, que
costumavam encontrar-se lá, para tratar projetos de casamentos. Mal o Bispo se
achava defronte daquela estátua, quando esta, sem que pessoa alguma lhe tivesse
tocado, ruiu por terra, fazendo-se em pedaços. Este fato causou grande sensação
e foi o início de muitas conversões. O templo de Marnas desapareceu e em seu
lugar se ergueu uma belíssima Igreja, dedicada a Deus vivo e verdadeiro.
O
triunfo de Porfírio sobre a idolatria foi completo. Quando, em 421, Deus o
chamou para o descanso eterno, o santo Bispo teve a grande satisfação de ver
muito reduzido o número de pagãos em sua diocese.
Reflexões:
Estando S. Porfírio em Jerusalém, visitava diariamente os Santos Lugares, cuja
história intimamente se liga à Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor.
O
que não te é possível na realidade, deves fazer em espírito. Deve estar bem viva
em tua alma a lembrança da Paixão e Morte de teu Salvador. A meditação deste
mistério da nossa religião não só fará em ti aumentar o amor e a gratidão para
com Jesus Cristo, como será um meio poderosíssimo de afastar-te do mal, que é o
pecado, e dar-te um grande arrependimento das faltas que cometeste no passado. É
a expressão da verdade, quando o Apóstolo diz, que é pelo pecado que Cristo
aparece de novo crucificado. Se cada pecado grave equivale a uma nova
crucificação de Jesus Cristo, quantas vezes já te fizeste culpado deste crime?
“Todas as vezes que pecas gravemente, crucificas a Jesus Cristo”, diz o Cardeal
Hugo. “Os pecadores – diz o mesmo Cardeal, crucificam a Nosso Senhor, porque
renovam e reproduzem a causa que levou a Cristo a sofrer e morrer na cruz”.
Em
visão Porfírio viu Nosso Senhor no Calvário e ficou livre do mal que o
torturava. Jesus recompensou desta maneira a devoção que seu servo tinha à sua
Sagrada Paixão e Morte. Também tu verás teu Salvador, no dia em que virá, com
grande poder, para julgar os vivos e os mortos. A visão que terás de teu
Salvador, será para tua salvação eterna? Para que o seja, é preciso que o tenhas
por amigo; é preciso que tua vida não apresente nenhum ato que denuncia má
vontade de tua parte. Se crucificares teu Senhor, cometendo pecado mortal, que
esperanças poderás ter de aparecer-te como Salvador? “Temei ao Senhor – diz o
Apóstolo S. João – e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu juízo”
(Apoc. 14, 7).
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La ‘Vita’ di s. Porfirio fu scritta dal discepolo Marco, di professione calligrafo e suo diacono a Gaza in Palestina, quindi suo contemporaneo; Marco la scrisse dopo qualche anno dalla morte di Porfirio, verso il 424, lontano da Gaza, pertanto essa è valutata veritiera al novanta per cento. Porfirio nacque da una agiata famiglia nel 347 a Tessalonica, antico nome di Salonicco in Grecia. A 31 anni. nel 378, lasciò il mondo e si ritirò nel deserto di Scete in Egitto per abbracciare la vita monastica. Rimase lì per cinque anni, poi si spostò in Palestina dove visse altri cinque anni in una grotta vicino al fiume Giordano; l’estenuante regime di austerità cui si era sottoposto, lo aveva ridotto, ancora giovane in un precario stato di salute. Volle visitare i Luoghi Santi a Gerusalemme, ma lo dovettero trasportare e in questa città conobbe Marco che si mise al suo fianco ad assisterlo. Avendo lasciato in Grecia dei fratelli minori e preoccupato che la sua morte poteva creare problemi di eredità del suo patrimonio, inviò Marco a risolvere per suo conto le questioni; al suo ritorno il discepolo lo ritrovò guarito miracolosamente, guarigione avvenuta durante la visita al Calvario; Porfirio distribuì i suoi beni non solo a Gerusalemme e nei villaggi vicini, dandone una buona parte ai monasteri d’Egitto che erano molto poveri. Rimasto a causa della sua generosità, completamente povero, si mise a fare il ciabattino per vivere. Aveva 45 anni quando nel 392, il vescovo di Gerusalemme, Giovanni, avendo sentito parlare di lui, lo ordinò sacerdote affidandogli la custodia delle reliquie della Santa Croce. Marco nel descriverlo dice: “Uomo senza macchia, dolce, pietoso, possedeva più degli altri il dono di interpretare la Sacra Scrittura, di contrastare gli eretici; amava i poveri, si commuoveva facilmente fino alle lacrime”. Dopo la morte nel 395 di Eneo, vescovo di Gaza, fu chiamato a succedergli, venendo consacrato vescovo dal metropolita di Cesarea di Palestina. La comunità di Gaza era piccola ma un primo prodigio, quello di aver ottenuto la pioggia, fece aumentare il suo gregge con la conversione di più di cento pagani; ma la pratica dell’idolatria proseguiva e lui veniva continuamente contrastato, mandò Marco a Gerusalemme, che con l’aiuto di s. Giovanni Crisostomo, poté ottenere un’ordinanza imperiale per la chiusura dei tempi idolatrici di Gaza. Questa disposizione non fu però messa in pratica completamente e nonostante le nuove conversioni, avvenute per i suoi poteri taumaturgici, le angherie ed i maltrattamenti verso i neofiti si intensificarono. Porfirio fu costretto a partire per Costantinopoli insieme al metropolita di Cesarea, per recarsi a perorare di persona la causa cristiana al palazzo imperiale. Guadagnarono alla loro causa l’imperatrice Eudossia, che da poco aveva partorito il futuro Teodosio II; dopo aver battezzato il neonato, il 18 aprile 402, si imbarcarono per il ritorno portando con loro un nuovo decreto per la distruzione dei templi idolatrici, e la concessione di privilegi accordati ai luoghi di culto cristiani. Questa volta l’editto fu rispettato e Porfirio poté costruire delle chiese sulle rovine dei templi, nel contempo la sua fama di taumaturgo si espanse con miracoli operati senza sosta, come quello dei tre fanciulli ripescati sani e salvi da un pozzo. Dopo aver condotto la diocesi per ancora molti anni e dopo aver raccomandato a Dio i membri del suo gregge, si addormentò nel Signore il 26 febbraio 420, dopo circa 25 anni di episcopato, a 73 anni di età. Il nome Porfirio proviene dal greco ‘Porph_rios’ con il significato di “purpureo, color porpora”. Autore: Antonio Borrelli 26 de febrero, día de San Alejandro de Alejandría
Hoy, 26 de
febrero, conmemoramos a San ALEJANDRO de ALEJANDRÍA, Patriarca.
SAN ALEJANDRO DE ALEJANDRÍA (¿250?-326) nació en épocas de consolidación de la Iglesia en el Imperio Romano. La información acerca de la primera parte de su vida es escasa, pero varios son los historiadores que lo mencionan, por lo que podemos considerar que los datos acerca de su vida son verídicos. Hay coincidencia en que San Alejandro era un hombre amable y bondadoso, y en cierta forma tuvo que ir en contra de esta disposición natural con el fin de poder cumplir su misión. Alejandro se distinguió por su labor sacerdotal en la Iglesia de Alejandría desde que su patriarca era Pedro, quien ya había excomulgado a Arrio en el año 300. Pero Alejandro logró que su sucesor, Aquillas, lo volviera a admitir en la diócesis. Esto nos habla de cierta amistad entre él y Arrio, aunque terminarían siendo enemigos. Aquillas falleció prematuramente, y en 313 San Alejandro fue designado Patriarca de Alejandría. Sentía cierta predilección por los ermitaños, pues se entregaban a Dios en soledad. Y mandó construir una iglesia dedicada a San Teonás, la mayor de las construidas hasta entonces en Alejandría. A partir de 318, sin embargo, Arrio fortalece sus ideas heréticas, que consistían en decir que sólo hay un Dios, indivisible, y negando por tanto la naturaleza divina de Cristo. Alejandro fue el primero en advertir los peligros que estas ideas entrañaban. Por lo tanto organizó un sínodo en el que Arrio debía de explicar su conducta. Al ser Arrio incapaz de hacerlo, en el primer concilio de Nicea, en 325, Alejandro consigue unir a todos los obispos para condenar firmemente el arrianismo. A su muerte, esta lucha sería continuada por su pupilo y sucesor, San Atanasio. SAN ALEJANDRO DE ALEJANDRÍA nos muestra que a veces hay que dejar a un lado la bondad para defender las convicciones. ************************************ Saint Alexandre Évêque d'Alexandrie (+ 326) Évêque d'Alexandrie. Après avoir vainement essayé de ramener à la foi orthodoxe, Arius, l'un de ses prêtres, il convoqua un concile pour condamner l'hérésie naissante. Secondé par l'un de ses diacres qui deviendra saint Athanase, il fait triompher la vérité lors du concile de Nicée en 325. Il était plein de miséricorde pour recevoir les "lapsi" ceux qui étaient tombés devant les tortures, avaient quitté l'Église et voulaient y revenir une fois la paix revenue. Il refusa les intégrismes soutenus par l'évêque Mélèce de Lycopolis, connut les débuts de l'hérésie arienne où le même évêque soutenait Arius. Saint Alexandre rencontra ainsi bien des difficultés tant devint grande l'extension de l'hérésie, grâce aux chansons populaires qui la traduisaient. Il put voir le concile œcuménique de Nicée et eut la joie d'être soutenu par saint Athanase. Commémoraison de saint Alexandre, évêque d’Alexandrie, glorieux vieillard enflammé de zèle pour la foi. Devenu évêque de cette ville après saint Pierre, il chassa de la communion de l’Église Arius, son prêtre perverti par l’impiété hérétique, réfuté par la vérité divine, et que, plus tard, il condamna avec les trois cent dix-huit Pères du Concile de Nicée. Quelques mois après le Concile, en 326, il s’en alla vers le Seigneur. ****************************** |
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